O sétimo selo (1957)

[the church painter explains why he is painting a mural about death]
Church Painter: Why should one always make people happy? It might be a good idea to scare them once in a while.
Jöns: Then they'll close their eyes and refuse to look.
Church Painter: They'll look. A skull is more interesting than a naked woman.
Jöns: If you do scare them...
Church Painter: Then they think.
Jöns: And then?
Church Painter: They'll become more scared.
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Antonius Block: Faith is a torment. It is like loving someone who is out there in the darkness but never appears, no matter how loudly you call.

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Jöns: Love is as contagious as a cold. It eats away at your strength, morale... If everything is imperfect in this world, love is perfect in its imperfection.
Blacksmith Plog: You're happy, you with your oily words. You believe your own drivel.
Jöns: Believe it? Who said? But I love to give pieces of advice.

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[In response to Death coming to kill him]
Jonas Skat: Is there no exception for actors?

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Só posso dizer que quando dizem que esta é uma das obras primas do cinema do século XX, não sinto comichão nenhuma, parece-me natural ...

Written and directed by Ingmar Bergman

e os ?

Os cínicos são “cool” e os românticos são prosaicos. E os cinicamente românticos? E os romanticamente cínicos?

Semelhanças

Em relação a toda a questão que envolve Israel, Miguel Esteves Cardoso aborda (na “Única” desta semana) uma ideia que eu já tinha usado em discussões particulares sobre tema. Os portugueses deveriam olhar para Israel com uma perspectiva histórica muito particular. Este território já pertenceu a povos árabes, foi reconquistado e a expulsão da esmagadora maioria árabe foi efectivada. Se agora esses povos reclamassem o território de volta (à bomba ou não) porque já foi deles por direito de ocupação anterior, quais seriam os portugueses a ir embora do país de livre e espontânea vontade?

A semelhança sobre a qual MEC escreveu foi sobre o facto de haver um pequeno país que um dia esteve rodeado de inimigos por todo o lado , inimigos esses que não reconheciam a sua existência. Esse país tinha a Inglaterra como único aliado poderoso. Israel tem os EUA. O tal pequeno país é Portugal.

ET

Um alienígena diz para um humano :

Se vocês até com os espaços precisam de criar relações, imagino o quanto difícil deve ser criar relações com pessoas, a pressão da necessidade sempre ajudou a economia de mercado, mas nas relações humanas parece ter o efeito contrário.

Critério

Eu não me importo que não gostem de mim, desde que tal advenha da existência de critério, assim como gosto de pensar que os que gostam de mim o fazem devido à existência do mesmo.

Pai Natal Dixit

Eu não acreditava no pai natal até que ele me apareceu à frente e disse ...

“pronto, a partir de hoje já só não acreditas na amizade pura e desinteressada entre um homem e uma mulher”

Os três pratos

Quando o camponês descobriu que a sua mulher o traiu, obrigou-a a preparar a mesa para três. E durante o resto da vida comeram contemplando, diante deles, o terceiro prato vazio.

Tonino Guerra, Histórias Para Uma Noite de Calmaria, Assírio & Alvim

Post tirado do blog "She bangs the drums"

A motivação

One says: De que gostas mais na vida?

The other one says: De mulheres.

One says: Mmm, estou a ver, bem, não foste muito preciso, mas resposta mais completa seria impossível. A tua resposta já justifica e é em si a justificação para tudo o resto que gostares de fazer, seja lá o que for.

Welcome . Welcome.

The population of the city is 564,657, and the metropolitan area (Lisbon Metropolitan Area) is 2,760,723.

Lisbon is one of the fastest growing metropoplitan areas in Europe, and estimates by the UN suggest that its population could grow to as much as 4.5 Million inhabitants by 2050.

Taken from Wikipedia

Alguém novo...

“You are going to find someone new, I really hope you do, because I love you.“

Heather Nova and Eskobar em “Someone new”

Gosto da ideia, é fortemente romântica devido à consciência do realismo em causa, mas quando se começa a sentir a mesma demasiadas vezes na pele começamos a achar que representa mais o cinismo alheio em relação à nossa pessoa do que uma ideia romântica.

Uma ideia trágica/romântica muitas vezes repetida, não é etérea ou magnânima, é apenas uma grande chatice.

All I know ...

All I know about human nature is that what separates the wise from the fool is the intention and the capability to apply the intention

Deconstructing Harry (1997)

Doris: You have no values. With you its all nihilism, cynicism, sarcasm, and orgasm.
Harry Block: Hey, in France I could run for office with that slogan, and win!

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[Talking about life]
The Devil: It's like Vegas. You're up, you're down, but in the end the house always wins. Doesn't mean you didn't have fun.

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Harry Block: The most important words in the English language are not "I love you" but "It's benign."

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Harry Block: Every hooker I ever speak to tells me that it beats the hell out of waitressing. Waitressing's gotta be the worst fucking job in the world.

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HArry: All people know the same truth, our lives consist of how we choose to distort it.

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Harry Block: Tradition is the illusion of permanence.

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Written and directed by Woody Allen

PS: Será possivelmente um dos meus filmes preferidos.

A concorrência, tal como na economia de mercado, faz toda a diferença

Woody Allen no seu filme “Deconstructing Harry” diz que a nossa grande salvação é o facto de existirem mulheres na terra, diz que apesar de não se saber se deus existe, sabemos por certo que as mulheres existem e que as podemos tocar (tem dias).

Pois sim, mas as mulheres têm um problema que Deus não tem... a concorrência umas das outras.

To disagree

To disagree is one of the greatest pleasures of the human being

Masturbação e a entropia do "eu"

First person says : Efeitos de ficar isolado em casa durante muito tempo?

Second person says : sim, nada como ficar fechado em casa durante um largo período de tempo para a masturbação ser a única forma de nos amarmos a nós próprios, porque nesta situação tudo o resto vai no sentido contrário.

Paredes de Coura

"I realize that you did well in the Word cup . (the crowd cheers)

Well, you didn’t do that well, you didn’t win (the crowd buuu’s)

Hey, don’t blame me, I wasn’t on the pitch !!! "

Morrissey, on stage at Paredes de Coura Festival , talking about the portuguese football team during the concert

Idiossincrasias inquestionáveis

Ao observar actores como Woody Allen, Bill Murray ou Humphrey Bogart percebo o que me realmente movimenta na vida. Não será ecletismo, capacidade de adaptação, talento digno de um camaleão, mas sim isso e tudo o resto numa identidade que é inquestionável e imutável. Muitos passam a vida a procurar, mas poucos procuram sendo já o que são.

To have and have not (1945)

Eddie: Drinking don't bother my memory. If it did I wouldn't drink. I couldn't. You see, I'd forget how good it was, then where'd I be? Start drinkin' water, again.


An Ernerst Hemingway's novel
Directed by Howard Hawks

The laicized western Europe

You don’t look a thing like jesus but jesus is starting to look a lot more like you

Sense and direction

I once thought about life. How naive I was.

Now life is unimportant and art takes life’s former importance, besides, art makes more sense. Direction, as far as I know, was always a goal of humans.

Ignorância sobre a ignorância

O que me chateia mais nas pessoas é a sua ignorância. Bem sei que somos todos extremamente ignorantes, mas haver tanta gente sem consciência disso é algo que me assusta por demais.

Alternative visions

The female says : maybe I idealize him

The male says : that’s the story of many women. Once, a very rational scientist woman told me ... “women tend to think they are in love when they suffer, they think that to suffer means they are in love, but most of time its not love, its just ego and adrenaline”

Monkey Business (1952)

(the phone rings)
Barnaby: Hello, Griffith Park Zoo, Snake Department. Sssshhh!
Oliver Oxley: Hello? Hello? What is this?
Barnaby: What do you want?
Oliver Oxley: This is Mr Oxley.
Barnaby: I'll see if he's here.
Oliver Oxley: No, I said *this* is Oxley!
Barnaby: Who is?
Oliver Oxley: I am, speaking!
Barnaby: Oh, you're Mr Speaking...
Oliver Oxley: This is Mr Oxley speaking!
Barnaby: Oxley Speaking? Any relation to Oxley?
Oliver Oxley: Barnaby Fulton is that you?
Barnaby: Who's calling?
Oliver Oxley: I am, Barnaby!
Barnaby: Oh, no, you're not Barnaby. I'm Barnaby! I ought to know who I am.
Oliver Oxley: This is Oxley speaking, Barnaby!
Barnaby: No, that's ridiculous!Y ou can't be all three. Figure out which one you are and call me back!


Directed by Howard Hawks

Se achas...

Um dia disseram-me “Se achas que és inteligente, então é porque não o és.”

Eu respondi “Talvez não o seja, mas pensar que não o sou também não me vai fazer mais inteligente, e apenas iria acrescentar o suplemento da falta de confiança.”

type

Someone : what is you type?

The other one : my type is always the one I love

Tudo

Arthur Shawcross, criminoso famoso por matar prostitutas em série, disse que depois de se matar uma pessoa, matar outras é tão fácil como estalar os dedos.

Sempre tive a nítida sensação que temos dentro de nós a capacidade para fazer tudo, mas que só exploramos algumas características, as mesmas que vão definir a nossa personalidade. A auto-exploração levada ao extremo tornar-nos-ia em entidades capazes de tudo e provavelmente mais parecidos entre si.
Fernando Pessoa não foi o primeiro nem vai ser o último que na sua auto-exploração descobre que é em si mesmo pessoas diferentes.

Será?

Será que as nossas vidas são umas longas listas de pessoas a dizerem adeus?

Normality just like god...

Oh how I love normality, even if it doesn’t exist, its still great.

Sleeper (1973)

Luna Schlosser: Oh, I see. You don't believe in science, and you also don't believe that political systems work, and you don't believe in God, huh?
Miles Monroe: Right.
Luna Schlosser: So then, what do you believe in?
Miles Monroe: Sex and death - two things that come once in a lifetime... but at least after death, you're not nauseous.

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Luna Schlosser: I'm great physically. I got a Ph.D. in oral sex.
Miles Monroe: Yeah, they make you take any Spanish with that?


Written and directed by Woody Allen

Viver bem com ... (3)

Ainda o meu comentário ao comentário do dono do blog “A voz do mocho” ao post intitulado “viver bem com... (2).

Gostaria de dizer que concordo, praticamente na íntegra, com o tom geral do comentário, no entanto, há pormenores sobre os quais tenho algumas reservas.

A questão de estarmos num período de “cross over” sempre me intrigou. É verdade que qualquer filosofo Pós-moderno me irá falar do esbatimento das categorias, na ausência de rótulos e da voracidade da informação massificada que influencia as nossas vidas. Penso que não estarei muito longe da verdade se afirmar que desde que a humanidade existe que está em período de “cross over” , sendo que a evolução, seja para onde for, é uma característica que nos é imposta como seres sociais. Se agora essa evolução nos parece mais rápida é apenas e só porque toda a informação chega até nós a todos os segundos e segundos depois de serem emitidas. Citando a ideia principal de um filme que não gostei (peço desculpa a todos os críticos de cinema) “Il Gatopardo” , tudo muda para ficar igual. E no caso da música Pop, se muda rápido, melhor ainda, não é a velocidade que lhe retira validade.

Em relação à pergunta se a Arte Pop é um ingrediente para algo maior ou o todo em si, eu responderia que tal como no renascimento ou em outro qualquer outro movimento, o melhor da mesma irá destacar-se e assumir-se como um todo, assim como muitos artistas do renascimento fizeram obras que nunca chegaram até aos nossos dias.

Para finalizar, penso que um artista corrompido não é o problema, o artista sem talento é que é o drama.

Obrigado pela troca de impressões e irei com certeza estar regularmente atento ao teu blog .

Viver bem com ... (2)

Como aprecio a troca saudável de ideias e acredito piamente que é através dela que se gera “evolução”. Aqui fica o meu comentário ao comentário do dono do “a voz do mocho” ao meu post intitulado “viver bem com...”

Realmente gostos são gostos, e ainda bem, porque isso em si retira-nos muita da seriedade e peso da vida. Podemos assim ser mais “irreverentes” para com ela.

A arte vai no mesmo sentido, o que é arte ou não é deveras pessoal e ao mesmo tempo não é. Podemos ser mais ou menos exigentes para com ela, pode encher-nos mais ou menos as medidas do ponto de vista pessoal, mas será sempre uma expressão humana e a expressão de um tempo, o tempo onde foi feita.

A pop representa o nosso tempo e é tão representativa como o renascimento foi.

Até onde vai ? Não se sabe, mas uma coisa é certa, pegando nesta ideia ... “A arte estará sempre a prazo? O que não está? Mas desde que alguém a aprecia ela subsiste.” , então ninguém me garante de no ano 3459 não vai haver alguém a preferir consumir a Nelly Furtado, por prazer ou como fenómeno de arqueologia do que consumir os Led Zeppelin. E se isto parecer uma incoerência ou um absurdo, então é porque está a emular ou a transcender a condição humana, e de alguma forma mais perto do que poderá ser “arte”.

E se no ano de 3459 alguém preferir um Macburger do que um cozido à portuguesa porque o acha mais representativo da nossa época ou apenas porque lhe sabe melhor?

Parábolas

Sonhei que uma ex-namorada (que na realidade é filha única) tinha 2 irmãs, e que estas 2 eram muito mais bonitas do que ela. Até a minha subconsciência traça parábolas que representam as minhas más escolhas na vida. Haja paciência.

Redundante

Considerando o meu nível de alienação, não consigo consumir arte abstracta porque tal processo seria redundante.

Síndroma do semi-deus

Quando se goza com a humanidade há sempre um sentimento intrínseco de que ao reconhecer as suas idiossincrasias, nos faz sentir estar fora dela.

bi

Será impressão minha ou as pessoas que se auto denominam de bissexuais têm índices de consistência mais baixos?

Dogs

We all become dogs, we just need the right bone.

Viver bem com ...

Pensar sobre a legitimidade da música pop leva-me inevitavelmente para as palavras do Nick Hornby no seu livro “30 songs”.

Ao escolher várias músicas pop de gosto artístico duvidoso como suas músicas de eleição (Nelly Furtado ou Rod Stewart), ele refere que há um prazer intrínseco às mesmas que dificilmente se encontra noutras músicas com um conteúdo mais elaborado e supostamente mais complexo. Sem saber as palavras exactas do senhor, visto que já li o livro há mais de ano e meio (no mínimo), arrisco-me a parafrasear a ideia que faz toda a diferença. Seria sensivelmente isto ... “Toda a arte está a prazo, mesmo a que pensa que não está e a que tenta não estar, mas a pop, simplesmente vive bem com essa ideia.”

Agora que penso nisso, viver bem com a ideia de tempo e de vida que nos é apresentado é um conceito muito mais valoroso do que qualquer coisa que me possa ocorrer no momento, mesmo que agora não me ocorra nada, e duvido que vá ocorrer...