Nada mais...
Quando me perguntam sobre o que que eu faço na vida apetece-me sempre responder “nada mais do que a vida me faz”.
When you just know that you are one
Quando me perguntam sobre o que que eu faço na vida apetece-me sempre responder “nada mais do que a vida me faz”.
Conjugação do verbo “to ogle” no presente do indicativo.
Eu oglo
Tu oglas
Ele Ogla
(ela ogla, mas não com a mesma intensidade)
Nós oglamos
Vós oglais
Eles oglam
The average British male spends six months of his life ogling women.
Researchers claim men will target eight different girls every day and spend two minutes eyeing up each one.
The first thing the average bloke will look at is the boobs before working down to the bottom and then the legs.
Girls do it too but they are not as prolific, picking only two men a day for 90 seconds at a time - just one month of their life.
And women look first at a man's eyes - before taking a quick look at his bum.
More than half of the men questioned saw nothing wrong with a bit of ogling - but a third say they have been caught in the act.
The study was carried out by glasses firm BuySpecs4Less.co.uk
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Ao ver esta notícia na skynews julgava que a surpresa era por defeito, mas ao ler no website constato que não. Sempre pensei que os homens perderiam muito mais do que 6 meses de vida efectivos a olhar e cobiçar mulheres. Live and learn ...
Na obra “A insustentável leveza do ser” de Milan Kundera um personagem diz que ama melhor o cão do que a pessoa amada, apenas e só porque o irá sempre amar independentemente das circunstâncias, sem pedir nada em troca.
Vou mais longe, é precisamente porque o ser humano tem essa capacidade que escolhe gatos em vez de cães e pessoas menos convenientes em detrimento das racionalmente ideais (considerando que tal conceito é inteligível).
A dor, para todos os efeitos, ainda representa vida. E tem poucos rivais.
Continua a defender que as guerras funcionam como um afrodisíaco para os homens?
Excerto de uma entrevista à autora de "A sibila"
É impossível não esboçar um ligeiro sorriso confortante quando ouço falar de zapping televisivo porque a marca identificativa que este criou em mim é por demais relevante.
O efusivo percorrer de canais, as inúmeras possibilidades de escolha que me parecem sempre dramaticamente poucas, o parar ao mais pequeno estímulo para rapidamente seguir em frente, o pouco tempo para poder fazer uma escolha tornando-a difícil e baseada num estimulo menos racional (quando analisada no tempo), o pouco tempo dedicado à escolha devido à perspectiva de todas as outras possíveis, a junção de todas as imagens percorridas acabam por ser episódicas , desconexas, e no fim, quando todas juntas, não fazem sentido algum ...
Conheço poucas coisas que sejam, por analogia, o paradigma da minha vida
Qualquer pessoa que já tenha tido um caso amoroso com o senhor Soren Kierkegaard passa a utilizar a palavra “idiossincrasia” muito mais vezes. Na melhor das hipoteses torna-se irritante ...
Andrew Wiles, matemático inglês que decidiu tirar anos da sua vida para se dedicar exclusivamente à tentativa de validação do teorema de Fermat, acabou por consegui-lo bastantes anos depois. Quando começou, Andrew tinha essencialmente uma grande fé na demanda que iria então começar.
É curioso como a fé, seja no que for, fazendo jus à nossa condição humana, está presente até na ciência.
Demasiada informação traz tumultos psicológicos, gera possibilidades infinitas e leva a nossa mente no caminho da entropia, como tal, alguém se lembrou de que a ignorância equivale a felicidade. O caminho estava encontrado, os ditadores da história mundial promoviam o conceito, a comunicação social não se cansa de a explorar para proveito próprio, e até eu a uso todos os dias para escrever este blog e assegurar-me de que nunca se tornará num blog intelectual. Não era preciso muito, como ouvi dizer uma vez “quando não se precisa de ir ao osso, normalmente não sei vai”, viver na ignorância pode ser uma forma teoricamente confortável de se estar. No entanto, se há algo de que não podemos fugir é da nossa natureza difusa, ser ignorante faz-nos cometer tantos erros infantis que rapidamente caminhamos para um estado de vida que nos levará aos tais tumultos psicológicos e quem sabe até cair no conceito fatídico e recorrentemente usado da infelicidade, neste caso, numa infelicidade auto infligida por negligência.
Temos sempre a hipótese de optar, mas seja qual for a escolha, consciente ou não, que não se espere resultados particularmente diferentes. É essa a nossa maldição, ou bênção, até isso fica à escolha.
Mi # says:
caí
Dó says:
agora não vi
Mi # says:
nem eu
Dó says:
errr... mas foste TU que caíste
Mi # says:
pois,, eu tenho medo de me ver ao espelho
Dó says:
porquê?
Mi # says:
porque sou eu.
não tenho nada contra espelhos
Qualquer hiperactivo, por mais inteligente que seja, prefere a cultura Pop.
Perguntam-me porque não escrevo sobre o amor...
Sempre me ensinaram que não interessa se alguém sabe muito ou pouco, interessa que só se fale do que sabe, e se seguir esta máxima, existirá sempre um resultado que se não for brilhante, é pelo menos validamente idiossincrático.
É difícil não ficar deliciado ao receber várias observações antagónicas em relação ao post anterior a este, porque esse é um dos objectivos de um “firestarter”.
Em primeiro lugar, eu não estou certo da existência efectiva das mulheres, ou do conceito de mulher. Olho à minha volta e não vejo nenhuma, nada que se assemelhe (o que é natural, pensam as pessoas, considerando que eu escrevo textos como aqueles), e como sou redutor, opto por não acreditar que existe algo mais do que eu consigo ver.
Voltando ao texto, naturalmente não vou defender o carácter científico da tese, nem a recomendaria como tese de doutoramento (bem, depende da área especifica do curso em causa e especialmente da universidade). Por tendência só defendo a ironia e o sarcasmo, se bem que, desde que me apontaram que “sarcasm is the lowest form of wit” eu optei humildemente por moderar as doses do mesmo, mas como humano que sou (ou espero ser), aniquilar esse meu lado seria como amputar uma perna, ninguém fica incólume à supressão de uma característica natural.
No caso deste texto, é certo que não cristalizo tudo o que está nele (para confirmar o FL) mas é interessante e divertido o suficiente para o ter em conta enquanto nos vamos perdendo no mundo do relativismo.
As categorias em causa, se bem me lembro (eu tenho memória curta e sempre agradeci a deus por isso), eram apenas sobre o comportamento feminino em relação ao sexo oposto e não sobre todas as facetas que suplantam esse campo e espaço (apesar das interligações, não sendo preciso ir buscar o famoso judeu austríaco que conectava o sol, se possível, com eventos sexuais).
Aparte da ideia do post apetece-me falar sobre outra questão relacionada.
É “redutor”. Uma palavra ouvida até à exaustão nos dias de hoje. Se por um lado tem validade argumentativa, por outro é redundante em si mesmo. Toda a objectivação da realidade é redutora, num caso extremo de tentativa de não ser redutor, o vazio seria o destino (não é por acaso que se associa o niilismo ao pós-modernismo e ao relativismo, bla ,bla...). Não é por isso que o ser humano pára de tentar entender o mundo, assim como não é por isso que deixa de tentar viver o mais possível mesmo sabendo que vai morrer. Todos nós temos comportamentos redutores no dia à dia, comportamentos que são verdadeiros axiomas e que não questionamos porque nos permitem suportar a vida e atingir algo mais alto, mesmo sabendo que o chão não é conhecido ou seguro. Com esta tendência castradora da aversão à redução, é possível que qualquer dia se atire a toalha para o chão. A estupidez que muitas vezes advém do risco de tentar algo mais é necessária para a evolução, o que me faz querer aplicar a velha máxima popular “serve de exemplo para como não se faz” (e como me sinto bem nessa posição). Parafraseando o Woody Allen, “é fantástico como uma espécie consegue viver e lutar com a única esperança de que as próximas gerações possam continuar o trabalho das anteriores e saber um pouco mais.”
Para terminar, voltando ao tema do post anterior, gostava de deixar aqui a dúvida mais pertinente (ok, pelo menos uma das mais pertinentes). A ideia central de avaliação do tema pode ter sido escrita por mim mas inspirada na teoria elaborada por uma mulher. O que faria com que frases de reacção ao texto como “é por isso que os homens não percebem as mulheres” ganhassem um novo sentido.
O grande desejo do homem heterossexual será, em última instância, perceber as mulheres(mesmo não se percebendo a ele mesmo, mas isso é outra história).
O Oscar Wilde dizia que as mulheres não foram feitas para serem percebidas mas para serem amadas, no entanto, as críticas são ferozes. Ele era gay, ele era alienado, ele era juvenil (ou high camp, como um amigo inglês me disse), ele era homem. O que percebia ele de mulheres(vá-se lá perceber estas relações até chegar à pergunta)? É melhor esquecer, o Wilde não interessa nada para esta questão. Já o senhor Foucault( que estou sempre a esquecer, ou forçosamente a lembrar) com a sua aversão a categorias ficaria a detestar-me com o que eu descobri hoje.
Descobri que as mulheres se dividem em 4 categorias comportamentais.
A “gaja boa” é a grande multinacional que domina o mercado, podendo ser, a título provisório, a Microsoft do sistema social feminino. São aquelas que são mais pretendidas e que por conhecimento desse facto, sabem que podem agir , entrar, causar danos, sair, manipular, ser manipuladas, destruir , causar impacto imediato usando nem que seja apenas o poder da sua imagem. O poder é um instrumento que só os parvos (por favor não me venham com a história do altruísmo) não usam para seu proveito.
PS: Tudo na vida é uma brincadeira, e entre o tudo e o nada há coisas que fazem sentido momentaneamente, mesmo que os momentos sejam efémeros... como tudo o resto.
Ontem deu-se a inauguração da 7ª festa do cinema Francês.
No São Jorge houve pompa e circunstância suficiente para que a hipérbole do conceito de reverência ficasse envergonhado.
O filme de abertura “Fauteuils d’orchestre” pareceu-me um filme desfocado (não literalmente, valha-nos isso). Não é um drama, tenta ser uma comédia a espaços, mas nenhuma das piadas tem força suficiente para arrebatar alguém (havia algumas pessoas a rir, mas eu nunca percebi bem os humanos) e umas horas depois não me consigo lembrar de nenhuma. A temática do artista bem sucedido que se interroga acerca do significado do seu sucesso não deixa de ser interessante, apesar de já ter sido demasiadamente explorada até aos dias de hoje. No fim, ficou pouco ou nada e volto para casa com vontade de ir ver vídeos do Groucho Marx no youtube.
Depois de tanto tempo e continuo a achar interessante (palavra mais útil na língua portuguesa a seguir ao “pois”) que se chame o mesmo nome às mulheres que desempenham determinada profissão do que ao produto que os homens dessa mesma profissão produzem.
Exemplos: Uma música, uma política...
Uns dizem-me que pior do que imitar os outros é imitarmo-nos a nós próprios.
Outros dizem-me que o importante é ter uma idiossincrasia distintiva e sólida (tornando o “não te imites a ti próprio” um paradoxo).
Ainda outros dizem-me que é preciso ser original, mas se for preciso roubar, que se roube aos melhores.
Sabem que mais? Vou dormir.
"Um número baixo de votantes é uma indicação de que menos pessoas estão a votar."
“Na amazónia vivem 20 milhões de cidadãos que têm mulheres e filhos. Mulheres e filhos são apêndices dos cidadãos.”
“Se não tivermos sucesso, corremos o risco de fracassar.”
“Nós estamos preparados para qualquer imprevisto que possa ocorrer ou não.”
“Uma palavra resume provavelmente a responsabilidade de qualquer governante. E essa palavra é “estar preparado” “.
Para tentar elogiar o médico e ex-ministro Adib Jatene :
“Quando as pessoas vêm para o hospital e morrem na mão de Jatene, ficam satisfeitas mesmo que ele tenha cometido um erro, afinal, morreram nas mãos do melhor.”
Lula da Silva, líder do Partido Trabalhista e presidente Brasileiro.