Thursday, November 22, 2007

O dia de hoje

O tempo passa. Ainda não sei nada, ou sei alguma coisa que sabe a nada mas que serve para saber mais que muitos e menos que poucos, que são os que me interessam. Não é prepotência, é outra coisa qualquer que também não sei. Desconheço se mais tarde isto fará sentido, agora já não faz muito, mas pode ser que funcione como os autores do passado, fazem sentido ou não, estão na moda ou não, mediante o que se quiser provar ou instituir no presente.

Olho para trás. Não é novidade, bem sei, as imagens da minha vida não passam à frente dos meus olhos, segundo o povo, é porque não estou às portas da morte. Agradeço ao povo, como entidade bem educada que sou. Mas as frases, essas pobres conjugações de letras, símbolos, significados, significantes e afins, estão bem presentes na definição do meu eu social. Vou tentar elaborar as frases que mais ouvi de pessoas que comentam o que supostamente sou.
As frases que me costumam dizer com mais frequência são as seguintes...

Número 1 – “Tu és um ser muito racional”
Número 2- “Isso é muito complicado (eufemismo para “chato”), tu intelectualizas tudo, bolas”
Número 3- “Tu não te sabes divertir, relaxa, mexe o corpo. Não ouves a música?”
Número 4- “Será que tu és capaz de dizer alguma coisa agradável a alguém?”
Número 5- “Estou sempre à espera que tu digas alguma coisa só para me rir”
Número 6- “Já cá faltava a tirada sarcástica”
Numero 7- “És muito giro”

PS: Se um dia alguém me conhecer pessoalmente, já sabe o que não deve dizer para não cair na falta de originalidade. Excepto claro, a frase número 7, que eu inventei porque dizem-me que o dia de anos é suposto ser um dia festivo e, parecendo que não, não gosto de ser desmancha prazeres. Logo, toca a dizer a frase número 7 muitas vezes, se faz favor.

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