Por causa dos amigos...
Ao ler um texto engraçado sobre a amizade deparei-me com este excerto…
“Even the quality of friendship is becoming strained. Almost half our friendships, apparently, are adversely affected by work commitments, while distance proves a barrier to many.
Well, all I can say is, you're not working hard enough at it. To paraphrase the bossy dance teacher in the film Fame, friendship costs.”
É bastante comum ouvir ideias como estas nos dias de hoje. Onde parece que começamos realmente a acreditar que tudo na nossa vida depende do grau de trabalho que colocamos em algo. Esquecemo-nos dos parâmetros mais importantes que são a sorte e o contexto. Hoje em dia, se falhamos em algo, foi de certeza por falta de trabalho, perorará alguém de imediato. Pena que assim não o seja, principalmente agora onde parecemos ter a cada segundo um chamamento para uma actividade diferente (só a Internet bastava para não fazermos mais nada na vida). Mas sobra tanto, e tudo depende do trabalho, dizem. Já não basta trabalharmos até ao limite das nossas forças na actividade profissional eleita, alguém lembrar-nos-á que não dedicamos tempo suficiente à família, e os amigos precisam de investimento pois já nem se lembram de nós, claro que recomendam que tenhamos hobbies, pois um homem precisa de descansar para manter a sanidade e a produtividade, podemos falar em filhos para estender o texto mas, seria escusado, e as relações amorosas ainda existem (ou não?). Se falhamos, é porque não trabalhamos o suficiente no objecto dos nossos desejos. Parece-me que os críticos do catolicismo não estão tão preocupados com a nossa cultura da culpa, que é por demais evidente. “Geração prozac” e epítetos afins são insuficientes para explicar tudo isto. Apetece-me arranjar epítetos menos eufemísticos. Como poderia não o fazer? Um vida não é suficiente para se perceber tudo o que não se fez, quanto mais fazer tudo o que se poderia fazer.
Haaaaaaaaaaaaa . Chega. Por mim chega. Vou ali para a minha cama fazer algo em que tenho trabalhado pouco nos últimos tempos e cuja falha espero colmatar. Dormir.
“Even the quality of friendship is becoming strained. Almost half our friendships, apparently, are adversely affected by work commitments, while distance proves a barrier to many.
Well, all I can say is, you're not working hard enough at it. To paraphrase the bossy dance teacher in the film Fame, friendship costs.”
É bastante comum ouvir ideias como estas nos dias de hoje. Onde parece que começamos realmente a acreditar que tudo na nossa vida depende do grau de trabalho que colocamos em algo. Esquecemo-nos dos parâmetros mais importantes que são a sorte e o contexto. Hoje em dia, se falhamos em algo, foi de certeza por falta de trabalho, perorará alguém de imediato. Pena que assim não o seja, principalmente agora onde parecemos ter a cada segundo um chamamento para uma actividade diferente (só a Internet bastava para não fazermos mais nada na vida). Mas sobra tanto, e tudo depende do trabalho, dizem. Já não basta trabalharmos até ao limite das nossas forças na actividade profissional eleita, alguém lembrar-nos-á que não dedicamos tempo suficiente à família, e os amigos precisam de investimento pois já nem se lembram de nós, claro que recomendam que tenhamos hobbies, pois um homem precisa de descansar para manter a sanidade e a produtividade, podemos falar em filhos para estender o texto mas, seria escusado, e as relações amorosas ainda existem (ou não?). Se falhamos, é porque não trabalhamos o suficiente no objecto dos nossos desejos. Parece-me que os críticos do catolicismo não estão tão preocupados com a nossa cultura da culpa, que é por demais evidente. “Geração prozac” e epítetos afins são insuficientes para explicar tudo isto. Apetece-me arranjar epítetos menos eufemísticos. Como poderia não o fazer? Um vida não é suficiente para se perceber tudo o que não se fez, quanto mais fazer tudo o que se poderia fazer.
Haaaaaaaaaaaaa . Chega. Por mim chega. Vou ali para a minha cama fazer algo em que tenho trabalhado pouco nos últimos tempos e cuja falha espero colmatar. Dormir.
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