Uma pequena pausa na pausa
Ao perceber que toda a gente se queixa do consumismo desenfreado mas que ninguém dá o exemplo de ser o indomável resistente, optei por falar de algo completamente diferente, que na verdade eu não sei o que é. Assim sendo, mantenho a coerência neste blog. É senso comum que o “não saber” é um valor a ser estimado.
Quebro a pausa que as obrigações profissionais me obrigaram a fazer neste blog numa noite de natal (bonito, certo?). Não se faz nada na noite de natal de qualquer maneira, para além de comer mais doces do que o normal (isto não é válido para todos, especialmente para os gulosos). Podia fazer balanços, apesar de tal acontecer só no fim do ano, mas se já digerir tudo agora, há esperança de que o balanço da viragem do ano seja menos dado à entropia gerada pelo deve e haver desse conjunto de 365 dias. Não, não vou fazer balanços, excepto talvez deste blog. Este blog diverte-me e isso só por si chega. Consigo rir de tudo o que escrevo sem excepção e, quanto pior escrevo mais me consigo rir, o que não atesta positivamente a minha sanidade. Felizmente não são previamente pedidos testes médicos para ser possível criar um blog, mas isso é perceptível por qualquer leitor que consiga ler mais de 3 blogs na blogosfera. A democratização da publicação da palavra permitiu saber em definitivo que afinal o homem não é um animal racional. A ciência agradece imenso aos blogs.
Mas sim, divirto-me, troco ideias com quem achar que vale a pena trocar ideias comigo, sou chamado de “amigo inglês” (no post “the language of art”), coisa que já não me acontecia desde a minha última estadia em NY, não abordo temas políticos porque há quem o faça muito melhor do que eu, e apesar de em contrapartida falar exacerbadamente de “nada”, assunto no qual sou muito bom, não fico mais satisfeito, porque tal escolha faz-me ter muito mais concorrência.
Não ter nada para dizer é a coisa mais natural do mundo, mas é impossível não ter dúvidas em relação à necessidade de cristalizar a ausência de ideias em texto quando tudo o que era preciso escrever era... “bom natal”.
Quebro a pausa que as obrigações profissionais me obrigaram a fazer neste blog numa noite de natal (bonito, certo?). Não se faz nada na noite de natal de qualquer maneira, para além de comer mais doces do que o normal (isto não é válido para todos, especialmente para os gulosos). Podia fazer balanços, apesar de tal acontecer só no fim do ano, mas se já digerir tudo agora, há esperança de que o balanço da viragem do ano seja menos dado à entropia gerada pelo deve e haver desse conjunto de 365 dias. Não, não vou fazer balanços, excepto talvez deste blog. Este blog diverte-me e isso só por si chega. Consigo rir de tudo o que escrevo sem excepção e, quanto pior escrevo mais me consigo rir, o que não atesta positivamente a minha sanidade. Felizmente não são previamente pedidos testes médicos para ser possível criar um blog, mas isso é perceptível por qualquer leitor que consiga ler mais de 3 blogs na blogosfera. A democratização da publicação da palavra permitiu saber em definitivo que afinal o homem não é um animal racional. A ciência agradece imenso aos blogs.
Mas sim, divirto-me, troco ideias com quem achar que vale a pena trocar ideias comigo, sou chamado de “amigo inglês” (no post “the language of art”), coisa que já não me acontecia desde a minha última estadia em NY, não abordo temas políticos porque há quem o faça muito melhor do que eu, e apesar de em contrapartida falar exacerbadamente de “nada”, assunto no qual sou muito bom, não fico mais satisfeito, porque tal escolha faz-me ter muito mais concorrência.
Não ter nada para dizer é a coisa mais natural do mundo, mas é impossível não ter dúvidas em relação à necessidade de cristalizar a ausência de ideias em texto quando tudo o que era preciso escrever era... “bom natal”.
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